segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

#1454


Um fogo que arde sem se ver: mas que se sente na pele e que queima por dentro. Que se enraíza em mim e se entranha em ti. Um fogo que se consome lentamente e não se extingue. Que se mantém aceso. Imperturbável e desinquietante. Que se o tempo não fez apagar, nada virá que o extinga.
Entre nós há fogo, nunca nada é morno ou ameno. Queimamos ambos! À mínima faísca, desenvolvemos labaredas.
Somos feitos de fogo, ambos. E assim permaneceremos.

1 comentário:

CGuerra disse...

...e que nunca se apague......